CONFIRA A PROGRAMAÇÃO DESTE FIM DE SEMANA DO 1º FESTIVAL DE TEATRO DE SAQUAREMA
Na terceira semana do 1º Festival de Teatro de Saquarema, o Teatro Municipal Mário Lago apresentará três espetáculos.
Divulgação/Prefeitura de Saquarema
Na sexta-feira (20), às 20 horas, será encenada a peça “Ainda Aqui”, da Cia. Cerne, de São João de Meriti, no Rio de Janeiro. Vencedor de mais de 50 prêmios em festivais, a peça tem como protagonista o trabalho do ator. São mais de dez personagens interpretados por apenas dois atores em cena, sem qualquer troca de figurino e adereços. A trama se desenvolve a partir do desaparecimento do filho, Maurício, torturado político e morto, e do desenvolvimento da doença de Alzheimer por parte da mãe, Maria, que, esquecendo-se repetidamente da morte do filho, confina a si mesma e ao marido num eterno retorno à dor da perda. Ainda que tenha como pano de fundo um contexto político, o espetáculo se passa no ambiente familiar e constrói, aos poucos, uma grande história de amor e afeto. No elenco estão Higor Nery e Leandro Fazolla, com direção de Vinicius Baião. O espetáculo tem 60 minutos de duração e a classificação etária é 12 anos.
No sábado (21), às 20 horas, será a vez de “Decameron - A Comédia do Sexo”, da Cia. Aruten de Teatro, de Rio das Ostras, no Rio de Janeiro. A peça, dirigida por Vivaldo Franco e encenada por Adilson Lopes, Armindha Freire, Eliane Soares, Marina Petersen e Rennan Magalhães, conta a história de uma trupe de ciganos que viaja pela Europa tomada pela peste negra, na baixa idade média. A peregrinação dos personagens Ciutazza, Ergon, Mazetto, Missina, Giulliana e Elisa, fugindo da miséria que se espalhou pelos países, acampam pelas cidades, entretendo o público com histórias que mostram as artimanhas de homens e mulheres, intrigas e adultérios, numa linguagem farsesca. O espetáculo tem 70 minutos de duração e a classificação etária é 16 anos.
Já no domingo (22), às 19 horas, o fim de semana termina com a apresentação do espetáculo “A Jornada de um Herói”, da Cia Atores da Fábrica, de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. A peça, com direção de Alexandre O. Gomes, é encenada por Mateus Amorim. Após ser demitido de uma fábrica de carvão ao questionar a diminuição do seu tempo de almoço, que passa de dez para cinco minutos, José vai atrás do seu Fundo de Proteção e Garantia ao Trabalhador Desempregado, como única opção de sustento de sua família. Tal como os heróis de Homero, José enfrenta monstros e diversos outros perigos ressignificados nas dificuldades cotidianas de um homem negro, pobre, semianalfabeto e desempregado, marcando uma verdadeira epopeia urbana na qual os percalços de um ônibus cheio, uma fila quilométrica e um gerente de banco esnobe escancaram a resistência e o heroísmo de José. O espetáculo tem 70 minutos de duração e a classificação etária é 12 anos.